Como a China desenvolve sua agroindústria


A China é um dos maiores produtores agrícolas do mundo, com uma produção diversificada e eficiente, que atende às demandas de sua enorme população e também de outros países. Nos últimos anos, o país tem investido em políticas e projetos para desenvolver sua agricultura, buscando reduzir as desigualdades entre as áreas urbanas e rurais, melhorar as condições de vida dos agricultores e preservar os recursos naturais.

No Plano Quinquenal, são debatidas estratégias de desenvolvimento econômico e social para a China em períodos de cinco anos. Ele também delineia, entre muitas coisas, as políticas econômicas para o agronegócio, além de direcionar as iniciativas e estratégias da política externa, como a posição do país no mercado internacional.

Se você quiser saber mais acerca das políticas industriais chinesas, clique aqui e leia nosso texto sobre o assunto: O impacto da política industrial chinesa – Viabiliza + (viabilizamais.com.br)

Entre as principais iniciativas que o país vem tomando para desenvolver sua agroindústria, pode-se destacar:

Investimentos em pesquisa e desenvolvimento

O atual Plano Quinquenal (2021-2025) da China destaca a indústria de sementes como uma prioridade, com metas claras de aumento dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Isso demonstra o compromisso do país em promover a inovação na agricultura, visando aprimorar a qualidade e diversidade das sementes, garantindo assim a segurança alimentar e a soberania nacional.

Se você quiser saber mais acerca das inovações tecnológicas na agricultura, clique aqui e leia nosso texto sobre o assunto: Como a IA pode revolucionar a agricultura sustentável – Viabiliza + (viabilizamais.com.br)

Proteção dos recursos genéticos

A China também vem enfatizando a proteção dos recursos genéticos, reconhecendo a importância da preservação da diversidade biológica e dos recursos naturais para o desenvolvimento sustentável da agricultura. Isso inclui a conservação de espécies vegetais e animais únicas, bem como a promoção de práticas agrícolas sustentáveis que preservem a biodiversidade.

Cooperação internacional

Através de acordos bilaterais, o país busca a cooperação internacional para promover o desenvolvimento do campo. Essa colaboração permite a troca de experiências e conhecimentos sobre políticas, programas e sistemas agrícolas inovadores, impulsionando o progresso nessas áreas e promovendo a sustentabilidade.

Um exemplo de iniciativa nesse sentido é o acordo assinado em 2023 entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) do Brasil e o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China. Essa cooperação tem como objetivo promover o desenvolvimento rural e a agricultura familiar sustentável, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. 

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Fortalecimento da agricultura familiar

A nação tem investido em políticas para melhorar as condições de vida dos agricultores e reduzir as desigualdades entre áreas urbanas e rurais. Isso inclui o incentivo à agricultura familiar, promovendo o acesso a recursos, tecnologias e capacitação para os agricultores familiares, permitindo a modernização e eficiência dessa importante parcela da agricultura chinesa.

Diversificação da produção agrícola

A China possui uma produção agrícola diversificada, atendendo às demandas de sua enorme população e de outros países. Através de políticas e projetos de desenvolvimento agrícola, o país tem buscado aumentar a diversificação da produção agrícola, promovendo o cultivo de diferentes culturas, a criação de novos produtos e a modernização das técnicas de cultivo.

Para saber mais sobre o acordo entre o MDA e o Ministério da Agricultura Chinês, clique aqui: Acordo inédito entre MDA e Ministério da Agricultura Chinês — Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (www.gov.br)

Para saber mais acerca do último Plano Quinquenal chinês e seus impactos na política externa com o Brasil, clique aqui: China: diversificação de exportações e produtos com maior valor agregado são oportunidades para o Brasil, comenta diplomata – Portal Embrapa

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