10 tendências de inovação para a indústria de alimentos

Indústria 4.0 se torna cada vez mais presente no segmento alimentício


Com as evoluções constantes na tecnologia e o consumidor mudando cada vez mais a partir das necessidades que surgem com esses avanços, se mostra necessário desenvolver na indústria novas práticas focadas em inovação, a fim de gerar eficiência em toda a cadeia produtiva e conquistar o mercado. A esse movimento se dá o nome de Indústria 4.0, vista por muitos especialistas como a atual revolução industrial que o mundo se encontra.

Na indústria alimentícia, a variedade de ferramentas disponíveis é tamanha que pode gerar, no processo de seu descobrimento, mais perguntas do que respostas. Por isso, esse texto tem como foco listar as 10 principais inovações no setor industrial de alimentos e suas possíveis aplicações. Leia abaixo e descubra quais soluções são as que melhor se encaixam para sua empresa.

  1. Internet das Coisas (IoT)


Uma das maiores tendências da década, a Internet das Coisas integra diversos equipamentos digitais em uma única interface, a fim de gerar uma comunicação simultânea entre os diversos dispositivos.

No caso do setor de alimentos, ela pode ser utilizada em diversas situações. Por exemplo, é possível a partir dessa integração controlar, a partir de uma tela, as máquinas da fábrica responsáveis pela produção de um alimento, seu embalamento e estocagem. É possível, também, gerenciar todo tipo de sistema eletrônico e digital que esteja anexado à infraestrutura IoT, como iluminação, controle de temperatura, gestão de estoque, com sinalizações precisas de quantidade de produto em estoque, volume e peso dos produtos, entre outros.

  1. Apps de Delivery próprios


No caso de restaurantes, mercados e comércios de atacado, é possível desenvolver aplicativos únicos da empresa, gerando redução de custos relacionados à taxa e centralizando o processo, de maneira a personalizar completamente a experiência do consumidor com o produto.

  1. Cloud Computing


O Cloud Computing (em português, Computação em Nuvem) possibilita o armazenamento dos dados de maneira virtual. Em muitos casos, as empresas optam por utilizar serviços de nuvem por causa da segurança e economia em armazenagem, diminuindo assim os custos relacionados ao uso de HDs ou servidores próprios.

  1. Produtos de planta (plant-based)


Os alimentos vegetais produzidos em laboratório e que se assemelham ao gosto e textura de carnes de diversos animais, que conquistaram o mercado dos países de primeiro mundo, estão cada vez mais presentes nas prateleiras dos supermercados brasileiros. Essas proteínas vegetais tendem a ter um crescimento na demanda dentro do país para os próximos anos, se tornando um investimento interessante para indústrias que querem disponibilizar produtos para esse segmento de consumidores.

  1. Inteligência artificial (IA)


A inteligência artificial é uma das vanguardistas da chamada quarta revolução industrial. Com elas, é possível automatizar processos complexos e que demandam muito tempo e dinheiro, diminuindo custos. Resumidamente, a IA é programada para aprender determinada tarefa até determinado ponto que ela se torna autônoma naquilo.

Exemplificando, as IAs podem ser usadas para criar sistemas de gerenciamento de estoque autônomos, robôs que desempenham funções 24 horas por dia, 7 dias por semana e programas que analisam e criam modelos de negócio mais eficientes. No caso de plantações, essa tecnologia pode ser utilizada para automatizar colheitadeiras e controlar a irrigação com análises precisas da umidade do solo e do ar. 

  1. Gestão de marca


Junto do advento da tecnologia e ciência, é também necessário investir na marca e em como o mercado e os consumidores veem ela. Ao focar em diversidade, inclusão, sustentabilidade e cuidado ao meio ambiente, com modelos como o ESG, as empresas se destacam perante investidores nacionais e internacionais.

  1. Fonte de energia limpa


As matrizes energéticas das indústrias estão mudando. Cada vez mais empresas se preocupam com as fontes de energia que geram a eletricidade de suas fábricas, prédios administrativos e infraestruturas estratégicas. Isso se deve ao fato de que tais fontes economizam a médio e longo prazo os custos em eletricidade. Além disso, iniciativas como o Mercado Livre de Energia possibilitam ao empresário negociar os custos da distribuição da energia elétrica e personalizar a composição de sua matriz, podendo decidir a proporção de energia que virá de espelhos eletrovoltaicos, de usinas eólicas e de hidrelétricas.

  1. Tecnologia Crispr


O sistema Crispr funciona como uma espécie de “tesoura genética”, em que é possível eliminar e adicionar genes de alimentos. Com ele, por exemplo, é possível modificar geneticamente um determinado vegetal para que ele seja mais resistente a pesticidas e fungos, ao mesmo tempo que pode aumentar ou reduzir características como tamanho, sementes, entre outras aplicações.

  1. Blockchain 


Os riscos relacionados à segurança dos dados e das informações é atualmente uma das maiores preocupações de qualquer empresa. No caso da indústria alimentícia, informações relacionadas à formulação de alimentos, produção fabril, código-fonte dos robôs da fábrica e até dados críticos como informações financeiras da empresa e dados pessoais dos funcionários podem vir a se tornar alvos de ataques maliciosos. Com isso em mente, o blockchain ganhou espaço nas corporações do mundo. O sistema consiste em uma base de informações que zela pelo registro de operações, de forma que não haja nenhuma alteração, aumentando significativamente a segurança relacionada a esses dados.

  1. Sensores sensíveis


O uso de sensores é relativamente comum em fábricas. Entretanto, sua aplicação em sistemas IoT ou de IA, junto da produção de sensores cada vez mais precisos e sensíveis, está fazendo com que empresas repensem a maneira com que utilizam essa ferramenta. É possível, por exemplo, utilizar drones em plantações que possuem sensores capazes de medir os mais variados elementos importantes ao campo, como umidade, temperatura, controle de pestes, velocidade do vento, variáveis referentes às plantas, como cor, maturação, tamanho, e, além desses usos, até prevenir invasões à propriedade.

Se você quiser saber mais sobre o uso da 5G na Indústria, clique aqui e veja nosso texto sobre o assunto: Não fique para trás: abrace o futuro com o 5G – Viabiliza + (viabilizamais.com.br)

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